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INSCRIÇÕES ENCERRADAS

Arte e cura

A parceria entre a filósofa Cristine Takuá, o pajé e cineasta Carlos Papa e o artista plástico Ernesto Neto já trilha há muitos anos. Nestas trocas e discussões reverberam cosmologias do estar no mundo, unindo a cura, a espiritualidade e a arte. Tendo em vista essas perspectivas, os artistas pretendem realizar práticas com cantos, ervas e conversas, aprofundando a experiência de estar bem em vida.

Com Ernesto Neto, Cristine Takuá e Carlos Papa.

Carlos Papá Mirim Poty é Guarani Mbya, morador da aldeia do Rio Silveira. Trabalha há mais de 20 anos com audiovisual, focando-se em documentários, filmes e oficinas culturais para os jovens. Também atua como líder espiritual em sua comunidade. É representante da Comissão Guarani Yvyrupa, fundador e conselheiro do Instituto Maracá.

Cristine Takuá é artesã indígena do povo Maxakali. É graduada em Filosofia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e é professora na Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kua-I, na Terra Indígena Ribeirão Silveira, no litoral de São Paulo. É fundadora e conselheira do Instituto Maracá, fundadora do Fórum de Articulação dos Professores Indígenas do Estado de São Paulo e colaboradora do projeto Jornada Shubu Hiwea. Seus trabalhos abordam temas como arte, empoderamento, feminismo e resistência. 

Ernesto Neto sugere construções do espaço social e do mundo natural de suas obras desde meados da década de 1990, atravessando os limites entre o corpo e a paisagem. Tensão, peso e espaços vazios são elementos determinantes em seus trabalhos, desdobrando-se em instalações, esculturas e desenhos que convidam à interação total e à experiência sensorial. Suas referências partem desde a arte povera à escultura minimalista, passando pelo neoconcretismo e outros movimentos da vanguarda brasileira.

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