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Em 2018, o “TePI – Teatro e os povos indígenas: encontros de resistência” realizou quatro encontros e uma peça de teatro no Sesc Pompeia, abertos ao público, que pautaram as relações entre a arte cênica e os povos indígenas. O evento discutiu a temática com representantes da área e aliados não indígenas cujas produções artísticas e intelectuais reforçam a importância de se pensar a descolonização do olhar e formas de evitar a invisibilização simbólica e colonial dos povos originários nos dias de hoje.
Durante oito dias de encontro, o “TePI – Teatro e os povos indígenas” aconteceu, em sua primeira edição, em outubro de 2018. O evento trouxe 17 convidados, com a participação de indígenas e aliados não indígenas, unindo líderes, ativistas, artistas, intelectuais, escritores e performers.
Com a direção de Andreia Duarte em cocuradoria com Ailton Krenak, o TePI surge com o reconhecimento de que no Brasil existem pesquisas e produções teatrais contemporâneas que se relacionam com questões pautadas pelo ativismo do povo originário. São realizações localizadas em diferentes regiões do Brasil que trazem perspectivas diversas, cruzando diálogo e possibilidade de troca. Uma cena produzida por artistas indígenas, mas também por não indígenas, que criam a partir de temas relacionados às pautas socioambientais e às causas do povo originário – e, igualmente, pela autoria coletiva entre parceiros indígenas e não indígenas.
Neste primeiro encontro, a curadoria foi pautada na noção de que os teatros expandem o seu conceito para além do palco, pois valorizam o envolvimento do corpo e da expressão estética por meio da experiência. Lugares em que é possível perceber um sentido poético político que, diante das questões culturais, aborda a relação da alteridade, a natureza e a existência do planeta.
Na amplitude dessa discussão, o “TePI – Teatro e os povos indígenas” emergiu como um encontro artístico que uniu indígenas, criadores cênicos, pesquisadores do teatro e da etnologia brasileira, propondo apresentação de espetáculos e encontros que abordaram discussões sobre representatividade na arte, modos descolonizados do corpo e da criação, mas também sobre atos de resistência. O encontro convidou para cantar, dançar, falar e performar como uma maneira de re-existir no aqui e agora.
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