Atos ancestrais e artísticos como formas de resistência

Os atos ancestrais, cantos xamânicos, danças femininas, pinturas corporais são formas de rememoração, produção de saber e da identidade. As linguagens artísticas como o teatro, o cinema, a arte plástica, levantam sentidos e percepção sobre o mundo. Ao construírem registros, esses fazeres – tanto ancestrais, como das artes fragmentadas – inserem seus modos de produção e pensamentos. A partir dessa reflexão, a conversa pretendeu entender se podemos ver as ações culturais artísticas como resistências em um mundo globalizado. Também perguntou sobre como são realizadas as experiências teatrais feitas por e junto a artistas indígenas, especialmente em estados do centro-oeste e norte do Brasil, e se essa cena consegue alavancar discussões para além do seu espaço de encenação, visando mudanças sociais necessárias. 

Convidados: Jaider Esbell, Mapulu Kamayura, Luiz Davi Vieira e Lia Rodrigues. Mediação: Rita Carelli.

Ficha técnica:

Direção: Andreia Duarte
Curadoria: Ailton Krenak e Andreia Duarte
Produção: Rachel Brumana e Olívia Maia Barcellos
Fotografia: Carola Monteiro
Registro em Vídeo: Bruta Flor Filmes
Coordenação técnica: Grissel Piguillem
Cenotecnia: Enrique Casas
Comunicação: Canal Aberto
Administração Financeira: Patrícia Perez
Realização: Olhares Instituto Cultural