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Metamorfose: entre a vida e a arte, com Ailton Krenak e Márcio Abreu

11/02/2022.

Pensar em metamorfose é olhar para a vida em sua continuidade e transmutação no decorrer do tempo. É lembrar que em toda existência, seja pedra, água, borboleta ou corpo, há um percurso e uma inteligência própria que se mostra na fluidez da forma, nas relações e produção de diferentes significados. A partir dessa discussão e para este encontro que une dois intelectuais artistas, Ailton Krenak e Márcio Abreu, propomos pensar como se dá a construção de sentidos na arte e na vida por meio da transformação e fricção de forma e conteúdo.

Com Ailton Krenak (MG) e Márcio Abreu (PR)
Mediação: Carla Ávila (MS)

Ailton Krenak (MG)

Ailton Krenak é um dos maiores líderes políticos e intelectuais surgidos durante o grande despertar dos povos indígenas no Brasil, ocorrido a partir do final dos anos 1970. Também é pesquisador e escritor de textos publicados em coletâneas no Brasil e no exterior – entre eles, Ideias para adiar o fim do mundo, livro brasileiro mais vendido da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de 2019. 

Márcio Abreu (PR)

Márcio Abreu é artista, dramaturgo, encenador, ator e curador, natural do Rio de Janeiro. Suas pesquisas e criações percorrem as linguagens do teatro, da dança, da performance, da literatura, do audiovisual e as possíveis interseções entre esses campos. Entre suas criações mais recentes estão Sem Palavras (2021), Por que não vivemos? (2019), Outros (2018), Preto (2017), Nós (2016), PROJETO bRASIL (2015), Maré (2015).

Carla Ávila (MS) 

Carla Ávila é coreógrafa, diretora, performer e artista-docente. Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Artes  pela Universidade de São Paulo (USP), realiza ações no campo da memória, oralidade e ancestralidades nas artes da cena, arte/educação, corpografias, danças do Brasil, imersões poéticas e “artivismo”. É artista-docente na graduação em Artes Cênicas, colaboradora da Licenciatura Intercultural Indígena – Teko Arandu da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e diretora artística do Grupo MANDI’O Artes da Cena e Culturas Afro-Ameríndias.

 

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