O fazer indígena nas artes cênicas
28/11/2021, domingo, 18h
Devido a problemas técnicos na conexão dos convidados, esta conversa será gravada e disponibilizada aqui posteriormente (data a confirmar).
Artistas se reúnem para trocar seus conhecimentos e práticas nas artes cênicas, descobrindo conexões e diferenças nos modos de fazer. No bate-papo, os participantes serão convidados a uma reflexão ampliada sobre o teatro e os povos indígenas no Brasil, fazendo relações entre o papel das instituições, as experiências de receptividade e formação de público.
Com Emerson Uyra (AM), Lilly Baniwa (AM) e José Ricardo (RN)
Mediação: Carla Ávila (MS)
Emerson Uyra (AM)
Emerson é um artista visual indígena. Formado em Biologia e mestre em Ecologia, atua com arte-educação em comunidades de beiras de rios. Reside em Manaus, território industrial no meio da Amazônia Central, onde se transforma para viver Uýra, uma manifestação em carne de bicho e planta que se move para exposição e cura de doenças sistêmicas coloniais. Através de elementos orgânicos, utilizando o corpo como suporte, encarna esta árvore que anda e atravessa suas falas em fotoperformance e performance. Interessa-se pelos sistemas vivos e suas violações, e, a partir da ótica da diversidade, dissidência, do funcionamento e adaptação, (re)conta histórias naturais, de encantaria e atravessamentos existentes na paisagem floresta-cidade.
Lilly Baniwa (AM)
Lilly Baniwa é atriz e acadêmica indígena de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Dentre os últimos projetos realizados, destaca-se o vídeo performance manifesto Lithipokoroda e a oficina Performatividades Identitárias, ambos contemplados pela Lei Aldir Blanc no Amazonas e desenvolvidos no município de São Gabriel da Cachoeira.
José Ricardo (RN)
José Ricardo é ator, professor de arte/teatro da rede pública e privada, coordenador de educação indígena do município de São Gonçalo do Amarante/RN e mestrando em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente desenvolve pesquisa sobre a relação entre identidade indígena e arte.
Carla Ávila (MS)
Carla Ávila é coreógrafa, diretora, performer e artista-docente. Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Artes pela Universidade de São Paulo (USP), realiza ações no campo da memória, oralidade e ancestralidades nas artes da cena, arte/educação, corpografias, danças do Brasil, imersões poéticas e “artivismo”. É artista-docente na graduação em Artes Cênicas, colaboradora da Licenciatura Intercultural Indígena – Teko Arandu da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e diretora artística do Grupo MANDI’O Artes da Cena e Culturas Afro-Ameríndias.