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TePI PODCAST

TePI Podcast é uma série de conversas com dez artistas indígenas convidados a falar sobre suas trajetórias no campo das artes cênicas e a refletir sobre as relações histórica, política, social e estética da produção teatral indígena. 

A série é uma correalização entre o TePI e o “Paraskeué: podcast para a vida!”, dirigida por Naine Terena e Flávio Fêo, ambos pesquisadores e professores. Paraskeué é um podcast que estimula a harmonização dos pensamentos, na intenção de aproximar a sabedoria indígena das intuições e proposições da tradição filosófica. Busca reconhecer como tais aproximações podem fomentar maneiras de se pensar processos de “cura” ou, ainda, de enfrentamento do caos, enriquecendo cada vez mais as “parakeués” dos ouvintes. 

Os lançamentos ocorrem às terças-feiras, 20h.

Acompanhe também no canal do Paraskeué: podcast para a vida! 

LANÇAMENTO: 07/12/2021,
terça-feira, 20h.

Macsuara é da etnia Kadiwéu, do Pantanal do Mato Grosso do Sul. Sendo um raro indígena brasileiro nas artes cênicas, tem contribuído com a cultura indígena ao longo de seus 20 anos de carreira. Ativista ambiental, porta-voz de seu povo indígena no Brasil e no exterior, esteve presente na Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra e na Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Fundador do Núcleo de Cultura Indígena e Aliança dos Povos da Floresta (ribeirinhos, seringueiros e caboclos).

EPISÓDIO 2:

JUÃO NYN

LANÇAMENTO: 14/12/2021,
terça-feira, 20h.

Juão Nÿn é multiartista. Potyguar(a), 32 anos, ativista comunicador do movimento indígena pela Articulação dos Povos Indígenas do Rio Grande do Norte (APIRN), integrante do Coletivo Estopô Balaio, da Cia. de Arte Teatro Interrompido e vocalista/compositor da banda AndroYde Sem Par. Formado com licenciatura em Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Vive há sete anos entre Natal e São Paulo.

LANÇAMENTO: 11/02/2022,
terça-feira.

Nascida em Iauaretê (Rio Uaupés), Amazonas, Rosa Peixoto (Róri Pa’kó, seu nome indígena) é da etnia Tariano do terceiro clã dyroa. Iniciou suas atividades artísticas oficialmente em 2009, trabalhando como atriz e integrando o grupo de artes indígenas Dyroá Báya, em que está até a atualidade. Tem uma trajetória no cinema, já participou de curtas, seriados e longas-metragens. Dentre seus trabalhos mais relevantes estão o curta-metragem UaYNÁ – lágrimas de veneno e, mais recentemente, o longa-metragem A febre.

LANÇAMENTO: 18/01/2022,
terça-feira, 20h.

Juma Pariri é artivista alienindígena (alheia à noção de Estado-nação, porém originária dessa terra conforme pensamento-ação de Felipe Tocariju). Integrante da Retomada Kariri e da Associação Multiétnica Wyka Kwara. Professora indisciplinar, produtora cultural anticolonial e realizadora de outros audiovisuais possíveis. É também doutora em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e técnica em Agroecologia pelo Serviço de Tecnologia Alternativa (SERTA).

LILLY BANIWA

LANÇAMENTO: 25/01/2022,
terça-feira, 20h.

Lilly Baniwa é atriz e acadêmica indígena de Artes Cênicas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Dentre os últimos projetos realizados, destaca-se o vídeo performance manifesto Lithipokoroda e a oficina Performatividades Identitárias, ambos contemplados pela Lei Aldir Blanc no Amazonas e desenvolvidos no município de São Gabriel da Cachoeira.

LANÇAMENTO: 01/02/2022,
terça-feira, 20h.

 Raquel Kubeo é pedagoga, artista-ativista-pesquisadora, mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É natural de Manaus/AM, residente de Porto Alegre/RS. Mulher indígena descendente das etnias Kubeo e Tukano, pertence à Comunidade Indígena Multiétnica Urbana e ao Centro de Referência Indígena-Afro do Rio Grande do Sul (CRIARS). Também é curadora e consultora, cofundadora da Rede Indígena Porto Alegre, integrante do grupo de trabalho Educação para as Relações Étnico-Raciais (GT ERER) na UFRGS e do podcast do Coletivo Ocareté.

LANÇAMENTO: 08/02/2022,
terça-feira, 20h.

 Lian Gaia é indígena natural de Belford Roxo, periferia do Rio de Janeiro, atriz, performer e poetisa. Descende de José Mendes de Araújo, homem indígena amazonense retirado de sua aldeia para o contexto urbano do RJ, e de João Pedro Teixeira, Kariri de Pilõezinhos/PB, líder das Ligas Camponesas da Paraíba. É criadora das artes-denúncias A Princesa Sem Terra, Floresta Feito Tatuagem, Corpo Território Cabeça de Bicho Corpo, entre outras.

LANÇAMENTO: 15/02/2022,
terça-feira, 20h.

José Ricardo é ator, professor de arte/teatro da rede pública e privada, coordenador de educação indígena do município de São Gonçalo do Amarante/RN e mestrando em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente desenvolve pesquisa sobre a relação entre identidade indígena e arte.

LANÇAMENTO: 22/02/2022,
terça-feira, 20h.

Helena Corezomaé é indígena do povo Balatiponé, popularmente também conhecido como Umutina, de Barra do Bugres/MT. É formada em Jornalismo e mestra em Antropologia Social pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), desenvolve trabalhos como escritora, repórter, editora, assessora e fotógrafa, assim como também é militante em prol das lutas dos povos indígenas, principalmente por questões da terra.

ZAHY GUAJAJARA

LANÇAMENTO: 08/03/2022,
terça-feira, 20h

Zahy Guajajara é nascida na aldeia Colônia, na reserva indígena Cana-Brava, no Maranhão. É do povo Tenetehar-Guajajara, se comunica em Ze’eng eté – língua do tronco tupi-guarani, sua primeira língua – e em português, e atualmente dedica-se à língua inglesa. É multiartista e artivista pelas causas indígenas.